sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Trabalho Grupo 6

A Europa do século XIX sofre profundas alterações a todos os níveis. As grandes revoluções científicas, técnicas e industriais são acompanhadas por uma enorme agitação social, em grande parte resultante da segunda fase da Revolução Industrial. O idealismo romântico, em vez de solucionar os problemas, tinha-os agravado.

     Em 1857, surge, em França, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Dez anos depois, Emile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista.

Realismo: os escritores voltavam-se para a observação do mundo objetivo. Procuravam fazer arte com os problemas concretos de seu tempo, sem preconceitos ou convenções. Focalizavam o cotidiano. O adultério, o clero e a sociedade burguesa em crise tornaram-se temas para as obras desse período.



Naturalismo: radicalizou o determinismo (o homem como produto de leis físicas e sociais) do movimento realista. Essa nova tendência apareceu em uma situação de grande pessimismo. Os escritores naturalistas introduziram o chamado "romance experimental" contra o esteticismo em que se enveredava a arte. O movimento não se restringiu à ciência positivista. Registrou, como os realistas, não o passado, mas o presente com temas inovadores e linguagem atual. Denunciou a hipocrisia e caracterizou as lutas sociais, temáticas novas, que anteciparam a literatura de ênfase social do século XX.

Evolucionismo de Charles Darwin;A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.    
Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.

  Teoria Determinista de Hippolyte Taine;Determinismo é a teoria filosófica de que todo acontecimento é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade.

O Método de Taine consistia em fazer história e compreender o homem à luz de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico. Estas teorias foram aplicadas no movimento artístico realista.


Filosofia Positivista  de Augusto Comte -Ao idealismo da primeira metade do século XIX se segue o positivismo, que ocupa, mais ou menos, a segunda metade do mesmo século, espalhado em todo o mundo civilizado. O positivismo representa uma reação contra o apriorismo, o formalismo, o idealismo, exigindo maior respeito para a experiência e os dados positivos. Entretanto, o positivismo fica no mesmo âmbito imanentista do idealismo e do pensamento moderno em geral, defendendo, mais ou menos, o absoluto do fenômeno. "O fato é divino", dizia Ardigò. A diferença fundamental entre idealismo e positivismo é a seguinte: o primeiro procura uma interpretação, uma unificação da experiência mediante a razão; o segundo, ao contrário, quer limitar-se à experiência imediata, pura, sensível, como já fizera o empirismo.

Estudos Fisiológicos de Claude Bernard - Claude Bernard, fisiologista francês (Saint-Julien, Ródano, 1813- Paris, 1878). O trabalho de Bernard constituiu a fundação da moderna fisiologia experimental. A sua carreira experimental é baseada em duas investigações: por um lado o estudo químico e fisiológico da digestão gástrica e por outro, a secção experimental dos nervos.


   Claude Bernard foi o responsável por uma descoberta revolucionária quanto ao entendimento dos princípios fundamentais da vida orgânica, o qual continua válido até hoje. É o conceito de homeostase, ou da estabilidade controlada do ambiente interno, composto pelas células e tecidos. Ele propôs que a “fixidez do ambiente interno é a condição para a vida livre”.

Nomes: Ana Flávia n° 02
Maycon n° 30
Beatriz n° 04
Kennya nº 23
Thaisa n° 39

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

REALISMO - NATURALISMO / SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

     A Europa do século XIX sofre profundas alterações a todos os níveis. As grandes revoluções científicas, técnicas e industriais são acompanhadas por uma enorme agitação social, em grande parte resultante da segunda fase da Revolução Industrial. O idealismo romântico, em vez de solucionar os problemas, tinha-os agravado.

     Em 1857, surge, em França, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Dez anos depois, Emile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista.


Realismo


     O Realismo apresenta-se como uma doutrina filosófica e uma corrente estética e literária que procura a conformação com a realidade. As suas características estão intimamente ligadas ao momento histórico, reflectindo as novas descobertas científicas, as evoluções tecnológicas e as ideias sociais, políticas e económicas da época.


Naturalismo


    O Naturalismo surge muito próximo do Realismo e chega a ser confundido com ele. Mas, se tem semelhanças, também tem diferenças. O Naturalismo pode definir-se como uma concepção filosófica que considera a Natureza como única realidade existente, recusando explicações que transcendam as ciências naturais. Graças às teorias positivistas e experimentais, passa a interessar-se pelo estudo analítico. Não lhe bastam os quadros objectivos da realidade, mas analisa também as circunstâncias sociais que envolvem cada personagem.




Evolucionismo de Charles Darwin;




   A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.
    Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.


    Por perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam ideias consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve receio em divulgá-las. Wallace, que admirava de longe o prestígio do famoso naturalista, enviou a ele alguns de seus escritos acerca de ideias que estava desenvolvendo. Surpreendentemente, ambos estavam estudando o mesmo fenômeno - constatação esta que encorajou Darwin a abrir mão de seu segredo e publicar, juntamente com Wallace, suas descobertas, em 1858.




  Teoria Determinista de Hippolyte Taine;




   Determinismo é a teoria filosófica de que todo acontecimento é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade.


   Embora em seu sentido mais vulgar determinismo se refira a uma causalidade reducionista , causalidade não necessariamente é sinônimo de reducionismo. Há vários tipos de determinismo, cada um definido pelo modo como determinação e causalidade são conceitualizados.


    O Método de Taine consistia em fazer história e compreender o homem à luz de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico. Estas teorias foram aplicadas no movimento artístico realista.


Filosofia Positivista  de Augusto Comte


   Ao idealismo da primeira metade do século XIX se segue o positivismo, que ocupa, mais ou menos, a segunda metade do mesmo século, espalhado em todo o mundo civilizado. O positivismo representa uma reação contra o apriorismo, o formalismo, o idealismo, exigindo maior respeito para a experiência e os dados positivos. Entretanto, o positivismo fica no mesmo âmbito imanentista do idealismo e do pensamento moderno em geral, defendendo, mais ou menos, o absoluto do fenômeno. "O fato é divino", dizia Ardigò. A diferença fundamental entre idealismo e positivismo é a seguinte: o primeiro procura uma interpretação, uma unificação da experiência mediante a razão; o segundo, ao contrário, quer limitar-se à experiência imediata, pura, sensível, como já fizera o empirismo. Daí a sua pobreza filosófica, mas também o seu maior valor como descrição e análise objetiva da experiência - através da história e da ciência - com respeito ao idealismo, que alterava a experiência, a ciência e a história. Dada essa objetividade da ciência e da história do pensamento positivista, compreende-se porque elas são fecundas no campo prático, técnico, aplicado.


Estudos Fisiológicos de Claude Bernard


    Claude Bernard, fisiologista francês (Saint-Julien, Ródano, 1813- Paris, 1878). O trabalho de Bernard constituiu a fundação da moderna fisiologia experimental. A sua carreira experimental é baseada em duas investigações: por um lado o estudo químico e fisiológico da digestão gástrica e por outro, a secção experimental dos nervos.


   Claude Bernard foi o responsável por uma descoberta revolucionária quanto ao entendimento dos princípios fundamentais da vida orgânica, o qual continua válido até hoje. É o conceito de homeostase, ou da estabilidade controlada do ambiente interno, composto pelas células e tecidos. Ele propôs que a "fixidez do ambiente interno é a condição para a vida livre", e explicou que:


"O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar disso, relativamente independente do mesmo. Esta independência do organismo com relação ao seu ambiente externo deriva do fato de que, nos seres vivos, os tecidos são, de fato, removidos das influências externas diretas, e são protegidos por um verdadeiro ambiente interno, que é constituído, particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo.”





Alunos;
Camila Correa Nº 05
Josiney Silva Nº 20
Kelly Nº 22
Laíza Nº 25

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Histórias de Perequê e Açu - Capítulo 2 (Teatro)


“Serpente da igreja matriz da vila”

     Essa é a historia de um romance entre um dentista casado que tem como amante uma escrava de beleza única, cujo fruto se torna uma terrível lenda!
    Recém chegados na vila um casal jovem e feliz, ele dentista e ela uma ótima dona de casa!
- Mulher, até que essa vila é um lugarzinho bom pra se morar!
- Claro que é Alberto!,principalmente por você ter um novo consultório e eu uma linda casa para decorar!
- Claro! Mas o mais importante é que estou com a mulher que mais amo nessa vida!
Mas deixe eu ir tenho muitos dentes a concertar!
- Até logo meu amor!!!

    Alberto passando pela causada vizinha avistou uma bela moça, que era uma escrava de beleza incomparável. Tão incomparável que começou a mexer com a sanidade do rapaz.
 - Ei,psiu! Eu sei que você ta me vendo!
- Moço não faça isso, posso ser uma escrava mais ainda sou uma mulher de respeito!
-Mas eu não estou te desrespeitando eu só estou querendo apreciar sua beleza mais de perto!Você é lindamente perfeita!
- Muito obrigado pelo elogio, mas eu prefiro que o senhor os guarde na sua mente!
- Tudo bem, mas será que a senhorita pode me dizer qual seu nome?
- Esmeralda, senhor, agora me de licença.

    Passou alguns dias e Alberto ainda não tinha tirado Esmeralda da cabeça e continuava a assediar a pobre moça.
- Você esta cada dia mais bonita, mais do que qualquer colar de esmeraldas!
     Esmeralda deu um sorriso suave, e começou a aceitar os elogios matinais, e mais do que os elogios também os presentes, até que se perdeu em uma paixão por um jovem português!
 Numa certa manhã Esmeralda recebeu uma carta de Alberto que dizia:
“Te encontro a noite,
Depois que sua patroa for sair para tricotar com minha mulher!”

    Depois dessa noite Esmeralda deu a luz a uma menina.
     Alberto ficou nervoso com a noticia e logo pensou:
-Jamais poderei deixar minha esposa saber dessa criança. Preciso encontrar Esmeralda!
-Esmeralda Esmeralda!
-O senhor não tem mais o que fazer do que me assediar?
- Tenho!Da um jeito de sumir com essa criança,ou você some com ela ou eu sumo com você!
   Esmeralda apavorada enterrou a criança viva aos pés de Nossa Senhora dos Remédios.
Algum encantamento ocorreu, pois a criança tinha se transformado em uma serpente,cujo o corpo se estende pelo rio Paratiguaçu e a cabeça fica aos pés da santa.
Esmeralda ficou louca!
E uma lenda surge, pois ainda há rumores de que se tirarmos a santa do lugar, a serpente vai sair e amaldiçoar toda a vila!

Grupo: Andreza
           Gisele
           Isabelly Barboza
           Maicon Raoni
           Raphael Vilarinho

domingo, 25 de setembro de 2011

AVALIAÇÃO DE LITERATURA: 28SET2011

Realismo - Naturalismo em Portugal: capítulo 04, página 63 até 80

TRABALHO DE LITERATURA: POSTAR ATÉ 28SET.

REALISMO - NATURALISMO / SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

Pesquise o suporte intelectual da Geração Materialista ou Geração de 70: Evolucionismo, de Charles Darwin; Teoria Determinista, de Hippolyte Taine; Filosofia Positivista, de Augusto Comte; Estudos Fisiológicos, de Claude Bernard. Bom Trabalho!!!!

sábado, 24 de setembro de 2011

Resumo do capítulo 3-Livro Perequê e Açu

    O Alambique da fazenda trabalhava a todo vapor.Dentro do tacho de cobre o caldo-de-cana fermentava.
Alguns escravos engarrafavam as bebidas para que fossem embaladas pra a grande viagem.Seria uma grande caminhada pelo caminho do ouro até a Vila Rica, em Minas Gerais.
    Perequê com a curiosidade aguçada, e a vontade de aprender cada vez mais, queria saber sobre a bebida que era fabricada na fazenda, até que perguntou a seu pai por que se chamava aguardente, que com convicção lhe explicou:
-Há muitos anos atrás para os escravos trabalharem mais e mais rápido, eram chicoteados, e com os ferimentos ainda abertos eram obrigados a entrar no alambique para a produação da pinga, a qual espirrava nos ferimentos, ardendo muito, nisso se deu o nome de aguardente(água ardente).Então o menino pergunta a diferença entre pinga e cachaça, e o pai responde:
-A cachaça é destilada a partir do melaço da cana; e a pinga é produzida a partir da guarapa, que é o caldo-de-cana.
    Após responder às perguntas de seu filho, Sr. Madruga pede pra que Sr. Francisco separe sus produtos: tropas de nuares, aguardentes e sacas de farinha pra levarem para vender em Vila Rica e Diamantina.
    De repente, Açu entra no Alambique e chama seu amigo Perequê pra brincarem e pegarem o cavalo Corisco.Embora Perequê não tenha aceitado, pois estava acompanhando seu pai no transporte das bebidas; e como era curioso, pediu pra Sr. Madruga, contar as histórias também para Açu, sobre o caminho que ele iria percorrer.Assim, começou a contar...
    Ainda não satisfeito, Perequê pergunta sobre a expressão "Santo do pau oco", pela qual recebe mais uma explicação...
    Logo após, Perequê e Açu foram à cachoeira andar a cavalo, e ao passarem pela senzala viram uma concentração de crianças ao redor de Joaquina, mão de Açu, que contava a história "Espírito do escravo guardião do tesouro."
    Em seguida, foram pedir permissão à mãe de Perequê, Bárbara para, então, darem a volta a cavalo,ela permitiu.Pegaram Corisco e a mula Pretinha para galoparem. Os dois saíram felizes conversando sobre as histórias que tinham ouvido na semana, e pensando que no outro dia iriam pescar.


Grupo:Giselle nº 13
          Jéssica, nº 18
          Marcella nº 29
          Raissa Ferreira nº 35
          Sabrina nº 38
          Ana Carolina nº 42



obs: Professora Vera, em nome do grupo, pedimos desculpas pela apresentação do trabalho, estava desorganizada, não preparamos nada direito; mas, aí está o resumo do capítulo, espero que goste. Obrigada.
         

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Teatro de Fantoches! grupo 6 - Capítulo 1

 

créditos com o Lucas

Grupo Capitulo VI

Componentes: Carol Souza /Ingrid Felix / Fabricio/ Felipe Alves / Ramon Dantas / Verônica Carvalho



Perequê retorna ao Rio de Janeiro onde vivia
Quando um ofício de ouvires aprendeu
E Açu aos 20 anos, não conseguia sua carta de aforria
E Perequê em sua volta descobre que sua mae adoeceu



Em sua volta foi recebido com muita alegria
E de Açu logo queria saber
Descobre que na lavoura ficava noite e dia
Indignado exige que seu pai o deixe viver



Este por sua vez disse que possível não seria
Encontraram por fim uma solução
Aos cuidados de Perequê, Açu ficaria
Cuidando dos animais e da fazenda com muita dedicação



Perequê atrás de Açu saía
Afim da saudade e novidades contar
Prometeu lutar com seu pai a favor de sua aforria
Com isso Açu muito agradecido acaba a se emocionar
Conversando e relembrando enquanto a vida tende a passar.